JOANNA
NA ESPIRITUALIDADE
Quando, na metade do século passado, "as potências
do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação
se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar
aos "quatro cantos" a canção da esperança
com a revelação da vida imortal, Joanna de ngelis
integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho
de implantação do Cristianismo redivivo, do
Consolador prometido por Jesus.
E ela, no livro "Após a Tempestade", em sua
última mensagem, referindo-se aos componentes de sua
equipe de trabalho diz:
"Quando se preparavam os dias da Codificação
Espírita, que ando se convocavam trabalhadores dispostos
à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando
se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite
celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças,
quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima
condição de sulcadores do solo onde deveriam
cair as sementes de luz do Evangelho do Reino."
Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" vamos encontrar
duas mensagens assinadas por "Um Espírito amigo".
A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título "A
paciência", escrita em Havre, 1.862. A segunda
no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada "Dar-se-á
àquele que tem", psicografada no mesmo ano que
a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem,
veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado
uma bela página, como o modelo das nossas atitudes,
em qualquer situação.
No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região,
próxima da Crosta terrestre.
Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos
cristãos equivocados se preparavam para reencarnar,
reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu
da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da
Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo
de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência
educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa
comunidade, realmente cristã, nos dias atuais. Espíritos
gravemente enfermos, não necessariamente vinculados
aos seus orientadores encarnados, viriam na condição
de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento,
ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando
das injunções cármicas mais dolorosas
e avançando na direção de Jesus.
Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem
os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros
da futura Obra.
Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar
em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse
os seus planos e auxiliasse na concretização
dos mesmos, no Plano Material.
O "Pobrezinho de Deus" concordou com a Mentora e
se prontificou a colaborar com a Obra, desde que "nessa
Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo,
ou negada a Caridade aos "filhos do Calvário",
nem se estabelecesse a presunção que é
vérmina a destruir as melhores edificações
do sentimento moral'.
Quase um século foi passado, quando os obreiros do
Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização
dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada
por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio
especial pela psicosfera conturbada da região escolhida,
onde seria construída a "Mansão do Caminho",
nome dado à alusão à "Casa do Caminho"
dos primeiros cristãos.
Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando,
em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução
variada e experiências diversificadas para, aos poucos,
e quando necessário, serem "chamados" para
atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem
todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde
se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem
evangélica, solidários e vigilantes, ligados
ao trabalho comum.
A Instituição crescendo sempre comprometida
a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações,
os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio.
Graças às atividades desenvolvidas, tanto no
plano material como no plano espiritual, com a terapia de
emergência a recém-desencarnados e atendimentos
especiais, a "Mansão do Caminho" adquiriu
uma vibração de espiritualidade que suplantas
humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.
Sendo mentora do maior divulgador da Doutrina Espírita
encarnado na Terra, Divaldo Franco, ela escreve pela sua mediunidade
e nos presenteia com inúmeras obras abrangendo ao auto-encontro,
a reflexão quanto às atitudes no dia-a-dia e
os ensinamentos de Jesus, visando propiciar-nos paz e serenidade
perante os desafios da vida.
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