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Livro O Céu e o Inferno, cap. 7

Autor: Allan Kardec


Há tendências viciosas que são evidentemente
próprias do Espírito, porque se apegam mais ao
moral do que ao físico; outras, parecem antes
dependentes do organismo, e, por esse motivo,
menos responsáveis são julgados os que as
possuem: consideram-se como tais as
disposições à cólera, à preguiça, à sensualidade,
etc.

Hoje, está plenamente reconhecido pelos
filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais
correspondentes a diversas aptidões devem o
seu desenvolvimento à atividade do Espírito.
Assim, esse desenvolvimento é um efeito e não
uma causa. Um homem não é músico porque
tenha a bossa da música, mas possui essa
tendência porque o seu Espírito é musical. Se a
atividade do Espírito reage sobre o cérebro, deve
também reagir sobre as outras partes do
organismo.

O Espírito é, deste modo, o artista do próprio
corpo, por ele talhado, por assim dizer, à feição
das suas necessidades e à manifestação das suas
tendências.

Desta forma a perfeição corporal das raças
adiantadas deixa de ser produto de criações
distintas para ser o resultado do trabalho
espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à
medida que as faculdades aumentam.

Por uma conseqüência natural deste principio, as
disposições morais do Espírito devem modificar
as qualidades do sangue, dar-lhe maior ou
menor atividade, provocar uma secreção mais ou
menos abundante de bílis ou de quaisquer outros
fluidos. É assim, por exemplo, que ao glutão
enche-se-lhe a boca de saliva diante dum prato
apetitoso.

Certo é que a iguaria não pode excitar o órgão
do paladar, uma vez que com ele não tem
contacto; é, pois, o Espírito, cuja sensibilidade é
despertada, que atua sobre aquele órgão pelo
pensamento, enquanto que outra pessoa
permanecerá indiferente à vista do mesmo
acepipe. É ainda por este motivo que a pessoa
sensível facilmente verte lágrimas. Não é, porém,
a abundância destas que dá sensibilidade ao
Espírito, mas precisamente a sensibilidade deste
que provoca a secreção abundante das lágrimas.
Sob o império da sensibilidade, o organismo
condiciona-se à disposição normal do Espírito,
do mesmo modo por que se condiciona à
disposição do Espírito glutão.



Seguindo esta ordem de idéias,
compreende-se que um Espírito irascível deve
encaminhar-se para estimular um temperamento
bilioso, do que resulta não ser um homem
colérico por bilioso, mas bilioso por colérico. O
mesmo se dá em relação a todas as outras
disposições instintivas: um Espírito indolente e
fraco deixará o organismo em estado de atonia
relativo ao seu caráter, ao passo que, ativo e
enérgico, dará ao sangue como aos nervos
qualidades perfeitamente opostas. A ação do
Espírito sobre o físico é tão evidente que não
raro vemos graves desordens orgânicas
sobrevirem a violentas comoções morais.
A carne só é fraca porque o Espírito é fraco,
o que inverte a questão deixando àquele a
responsabilidade de todos os seus atos. A carne,
destituída de pensamento e vontade, não pode
prevalecer jamais sobre o Espírito, que é o ser
pensante e de vontade própria.
O Espírito é quem dá à carne as qualidades
correspondentes ao seu instinto, tal como o
artista que imprime à obra material o cunho do
seu gênio. Libertado dos instintos da
bestialidade, elabora um corpo que não é mais
um tirano de sua aspiração, para espiritualidade
do seu ser, e é quando o homem passa a comer
para viver e não mais vive para comer.


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